29 de Maio de 2025 às 01:33
⚠️ Aviso! O artigo possui mera hipótese histórica e contém temas sensíveis!
O presente artigo apresenta conjecturas que ainda não foram confirmadas como fato histórico, devendo ser interpretado como hipótese decorrente de exercícios de inferências de avançadas técnicas astrológicas. O conteúdo aborda temas que podem ser sensíveis para alguns leitores, pois menciona crime, morte e violência. O propósito do texto NÃO é criticar ou ofender a fé pessoal ou vilipendiar símbolos sagrados, mas sim, discutir eventos históricos sob uma perspectiva analítica da Jyotisha. A opinião da análise NÃO expressa a opinião oficial da Academia Brasileira de Astrologia Védica ou de seus associados de forma institucional, e são de inteira responsabilidade do autor, a exposição de tal documento tem como objetivo a divulgação de uma tese acadêmica.
O desencarno de figuras públicas com grande importância histórica, como a do Papa Francisco, são eventos impactantes da História humana recente, mas que continuarão a reverberar ao longo do tempo e se tornarão memória eternizada nos corações de nossas futuras gerações ao longo dos anos. Mas será que a morte do principal representante da Igreja cristã foi natural? Ou terá sido resultado de um plano oculto, cuidadosamente articulado, e cuja autoria permanece em mãos ocultas ainda fora do alcance imediato da história oficial?
Quando afirmamos em concordância com o sábio Garga que a Jyotisha seria “Os Olhos Dos Vedas”, este título refere-se além do seu lugar no corpo do conhecimento védico como um vedanga, a noção de que através dela temos acesso à percepção extra-sensorial dos rishis védicos em todas as situações da vida. Quando uma análise é devidamente realizada com a metodologia correta, podemos obter informações valiosas sobre o presente, passado e futuro, como uma espécie de óculos, onde enxergamos através das lentes e da luz de Deus; superando assim toda a neblina das mentiras e farsas do teatro geopolítico, dos interesses dos governantes da Kali Yuga e até de nossas visões enviesadas pelas cores multicoloridas dos nossos padrões inconscientes de vidas anteriores (saṁskāras).
Neste método, compararemos uma série de configurações astrológicas já validadas através da pratyaksha, a máxima autoridade do método revelado por Gautama, com a conclusão tirada de mapas de domínio público que comprovadamente já teriam desencarnado devidos às mesmas causas afirmadas no caso de Bergoglio, sem nenhuma contestação até hoje.
É inegável que os relatos oficiais na maioria dos veículos de comunicação apontam para causas naturais nos últimos momentos do Papa argentino, Francisco I, através de um “acidente vascular cerebral (AVC)” decorrente de uma “pneumonia”, porém, certas evidências astrológicas parecem demonstrar que não se trata disso, mas de um crime de conspiração política contra o pai espiritual de grande parte do Ocidente. A análise do mapa natal do Papa revela uma série de configurações que levantam a hipótese de suposto homicídio por envenenamento. Vale lembrar que essa reflexão não substitui a investigação médica ou jurídica do caso, mas é uma opinião complementar de interpretação dos eventos baseada em uma epistemologia diferente.
Há uma ausência das posições que levam à morte por pneumonia, que devem ser verificadas simultaneamente através do Rāśi e Navāṁśa: Vênus ou dispositor em Aquário (ou aspectada por planeta nestes signos); Saturno conjunta ou aspecta Rahu ou Rahu ou dispositor em Escorpião; Júpiter ou dispositor em Câncer ou Escorpião. Todas as posições deste yoga devem estar presentes ao mesmo tempo. O Papa não possui nenhuma dessas combinações de partida decorrente de pneumonia.
Alguns astrólogos védicos ainda podem dizer que isto é devido à Lua na casa 8, uma posição marana karaka shtana (extrema falta de força do planeta por estar em uma má casa), que pode matar através da região do peito, da saúde mental, do sangue e acidentes veiculares. Isto não é uma leitura incorreta, pois o dano pulmonar foi periciado e o mapa está de acordo, pois o falecimento se deu quando a Lua MKS estava ativa no Vimshottari Dasha. Mas vemos em casos famosos, como do homicídio de Daniella Perez, onde ela sofreu ataques no peito de seus algozes, e não teve sua alma retirada da carne por motivos naturais, mas pelas mãos assassinas de criminosos frios, pois tinha marcações de vítima de homicídio e não de alguém que faleceria por uma pneumonia, por exemplo.
Também há a ausência de indicadores de morte por AVC no Rāśi e Navāṁśa, como: Rahu ou seu dispositor em Peixes ou Escorpião (ou sob o aspecto de planetas nestes signos); Júpiter conjuntando Marte (ou vice-versa); Sol ou seu dispositor em Capricórnio, Aquário ou Virgem. Todas as combinações devem estar presentes ao mesmo tempo. Novamente, o Santo Padre não possui nenhuma dessas combinações, enquanto qualquer vítima desta condição terrível possuirá em seu mapa astrológico.
Por outro lado, vemos a presença de Marte em Libra, um dos signos de Marte ligados à morte não-natural (hatyārha rāśayaḥ). Quando Marte ou seu dispositor estão em: Touro, Libra ou Leão, ou ele recebe aspecto de um planeta neste signo, há o risco de morte não-natural, ocasionalmente violenta, em especial quando as casas marakas (casas 2 e 7) são regidas por planetas em signo de Marte ou quando Marte está diretamente sobre elas. Tais arranjos simultaneamente — e nunca separados — indicam uma cessação abrupta da vida provocada por ação externa, algo que não veio do mal funcionamento do corpo.
Em contrapartida, o mapa do Papa Francisco exibe diversas configurações astrológicas associadas, em casos documentados, à morte por envenenamento. As combinações associadas simultaneamente são as seguintes: Rahu posicionado em casas como a 2, 7 ou 12; associação entre Marte e Mercúrio (Marte em signo de Mercúrio, Mercúrio em signo de Marte ou Marte conjunta Mercúrio); Júpiter ou seu dispositor nos signos de Gêmeos ou Virgem. Francisco possui todas essas condições: há um Rahu na casa 2 no D1, Marte conjunta Mercúrio na casa 7 do D9 e Júpiter possui o dispositor em Gêmeos no D9. Esses elementos aparecem em múltiplos casos históricos de morte por substância tóxica, de licores servidos em taças até o uso de medicações perigosas e incorretas.
A história da Igreja Católica registra diversos casos de papas assassinados, um fenômeno que, embora trágico, mostra que isto não seria um fenômeno inédito. Entre os exemplos mais conhecidos, destacam-se figuras como o Papa João VIII (assassinado em 16 de dezembro de 882), Papa João X (28 de maio de 928), Papa Estêvão VI (897), Papa Bonifácio VI (abril de 896), Papa Bento VI (julho de 964), Papa Leão V (903) e Papa Clemente II (9 de outubro de 1047). Esses episódios marcam episódios sombrios onde os sucessores de São Pedro foram tragados pelas conspirações políticas, ainda que o contexto atual da Igreja seja distinto, a repetição de padrões históricos convida à vigilância e à investigação profunda de qualquer evento que afete sua liderança.
Tratando-se de grandes autoridades políticas e espirituais no mundo, tais eventos possuem relevância suficiente para contarmos com uma análise de Jyotiṣa Saṁhitā (astrologia mundana) dos eventos de suas mortes. Um dos elementos mais consistentes das datas é a presença de Júpiter ou seu dispositor em Touro ou Sagitário, ou aspectando planetas neste signo ou sendo aspectado por planeta nestes signos. Ao mesmo tempo, observa-se Marte, ou seu dispositor, posicionado em signos regidos por Peixes, Sagitário ou Gêmeos, ou ainda envolvido em aspectos com planetas nesses signos.
Contrastando com essa configuração, papas cuja morte é reconhecida ao longo do tempo como natural sem grandes questionamentos apresentam padrões distintos nas datas da morte. Frequentemente, o trânsito de Júpiter está retrógrado ou posicionado em Peixes e Vênus está em Leão ou aspectando algum planeta em Leão (ou vice-versa), além disso, Mercúrio ou seu dispositor, encontra-se em signos regidos por Vênus ou Mercúrio conjunta Vênus. A data de morte de Francisco se assemelha mais ao primeiro caso citado acima.
Outro elemento que merece destaque é o Kali Sahama, um ponto sensível no mapa que, quando ocupado por Rahu ou pelo Sol, tende a marcar períodos de grande adversidade, como prisões, traições ou conspirações. John F. Kennedy também foi assassinado quando o Sol estava em cima do seu Kali Sahama.
Além disso, algumas posições comuns a vítimas fatais de conspirações ao longo da História se repetem neste mapa, tais como: Sol ou seu dispositor em Sagitário ou Escorpião (ou aspectado por planeta nestes signos); Rahu em Escorpião ou Sagitário; Júpiter em Capricórnio ou Aquário; Saturno ou seu dispositor em Gêmeos, Virgem, ou Saturno conjunto a Mercúrio. Mesmo que Júpiter em Capricórnio não esteja presente no mapa astrológico do papa, o seu Júpiter em Sagitário D1 faz parte de um corte de maléficos (paap kartari), desta forma, ele pode ter resultados parciais aos atribuídos aos planetas no meio das “hastes” destas tesouras, ou seja, Capricórnio.

O mártir cardeal Thomas Becket, morto pelo rei Henrique II da Inglaterra.
Entre os mártires que ilustram esse padrão bem próximo ao de Francisco, destaca-se o mártir Thomas Becket, bispo de Cantuária, cuja luta por autonomia da Igreja contra o rei Henrique II da Inglaterra terminou em assassinato, perpetrado por seguidores do monarca nas escadas catedral. Ele foi mais tarde canonizado pelo papa Alexandre III.
Essas constatações, embasadas no estudo das configurações astrológicas, trazem luz para a compreensão dos possíveis acontecimentos sobre a complexa trama envolvida no falecimento do amável e amado do Amado, Mario Bergoglio. Embora os registros clínicos indiquem causas naturais, a linguagem astrológica levanta evidências que merecem consideração daqueles que por intuição ou revelação divina já possuem suas suspeitas.
“E clamavam em alta voz ao Senhor dizendo: ‘Ó soberano Senhor, Santo e Verdadeiro, até quando ficarão por julgar os habitantes da Terra por aquilo que nos fizeram e pelo sangue que derramámos por causa deles?’ E foi dada uma túnica branca a cada um deles. E foi-lhes dito que tivessem paciência ainda durante mais um pouco de tempo, até que se completasse o número dos seus irmãos e companheiros no serviço de Deus, que deviam sofrer também o martírio na Terra.” – Apocalipse 6:10-11