Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos [astrólogos] vindos do Oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.
Mateus 2:1-2
O que você vai ler a seguir
- Contexto do Artigo
- O Significado da Astrologia Verdadeira
- Distanciamento da Astrologia no Cotidiano
- A Astrologia na Igreja Cristã
- Astrologia é Pecado na Bíblia?
- Os Corpos Celestes Como Sinais E Não Como Agentes
- Acerca do Futuro
- Conclusão Final
Contexto do Artigo
A maior parte das pessoas que procuravam a astrologia védica nas décadas anteriores pertenciam às formas de espiritualidade não-convencionais, porém tem havido um interesse da parte popular em geral da sociedade brasileira por este assunto, sociedade esta, que é majoritariamente cristã. A astrologia védica é a mais precisa de todas e muitas pessoas de diversas crenças têm interesse por ela. A Academia Brasileira de Astrologia Védica segue o princípio de imparcialidade religiosa e dá a voz a diversas tradições e caminhos espirituais, seguindo o chamado Princípio Universalista Das Muitas Fés, e expõem diversos conceitos diferentes de diferentes religiões a fim de pautar novos debates que são relevantes para o nosso tempo, e como instituição reunimos pessoas capazes independentemente de suas escolhas religiosas.
O cristianismo é a religião dominante do Brasil, e há um gigante crescimento contínuo das denominações protestantes em todos os setores; este artigo expõe esta questão de compatibilidade com maior profundidade. Ele não tem a intenção de converter ninguém a nenhuma visão de mundo cristã, mas sim mostrar uma possibilidade de compatibilidade da prática com a doutrina aos que já pertencem a ela. Neste site já possuímos outros artigos compatibilistas feitos por outros autores, como os de budismo do Guilherme Bitencourt.
Não me atentarei neste artigo sobre o caráter científico ou não do estudo astrológico nos moldes da ciência cartesiana atuais, ou sobre sua precisão ou falta dela (uma vez que existem tipos diferentes sendo praticados em cada cultura, e cada tipo que variam também neste aspecto). Mas abordarei o mais importante de todos para aqueles que creem no senhorio de Jesus Cristo: a questão da salvação da alma e da boa consciência para seus estudantes.
O Significado Da Astrologia Verdadeira
Entenda, a esta altura eu não me refiro a horóscopo de jornal ou bobagem tautológica, Efeito Forer e leituras frias, que existem por todos os cantos. O significado de astrologia deve ser entendida aqui como o estudo e a interpretação da linguagem matemática e estatística dos corpos celestes sobre os acontecimentos e os objetos terrestres.
Hoje, a astrologia não é apenas um tema espinhoso, mas um suicídio no meio acadêmico e nos setores religiosos da sociedade, por isso escrevi, saí correndo, seja edificado quem estiver lendo. Por outro lado, é certo também, que nos grupos mais ocultistas do Ocidente, atualmente, existe muito mais uma cultura esotérica dogmática que guarda uma tradição astrológica grega do que propriamente um método mais prático com recolhimento de dados e análise de resultados. Isto também não é positivo para a progressão dela como ciência.
Na Índia, por exemplo, não houve um recuo cultural sobre este assunto do mesmo modo que houve conosco; a ciência da astrologia védica (jyotisha) é confiável e encarada com seriedade aliada a resultados muito mais surpreendentes com direito à construção de softwares de cálculos muito mais complexos, abrangendo campos de relação que vão de psicologia à medicina.
“Se a astrologia tal como se praticou e se pratica hoje é falsa, o que temos de fazer é uma verdadeira, ao invés de proclamar, com uma autoconfiança de avestruz, a inexistência do fenômeno astral sob a alegação de falsidade do que dele se diz” – Olavo de Carvalho, teórico da astrocaracterologia
Distanciamento da Astrologia no Cotidiano
Além do desserviço dos farsantes do entretenimento, que embebedam a astrologia com ares de esoterismo e não de conhecimento científico, como uma forma de suspender a necessidade de um julgamento e necessidade óbvia de aprimoramento dos seus métodos; existe também a completa ignorância sobre os processos astronômicos da parte da população em geral sobre instrumentos que fazem uso deste conhecimento. Por mais que a grande maioria de nós usemos calendários com 1 ano de 365 dias (por causa do Sol) e 7 dias por semana em meses aproximadamente 28 dias (por causa da lua), achamos que são meras convenções que caíram do céu; ou ainda, quando nós sabemos as estações e quando é a época propícia para comer determinada fruta. Estes padrões de relação entre tempo e fenômenos terrestres fazem parte da vida cotidiana, a astrologia apenas precisa atingir outros campos de relação.
Astrologia na Igreja Cristã
Não há dúvidas que entre os pais da Igreja romana: Tertuliano, Hipólito, Taciano, Atanásio, Basílio Magno, João Cristossomo e Agostinho, e principalmente este último, se opuseram à ela como uma prática, que por mais que de fato funcionasse era resultado de supostas “revelações demoníacas”. É bastante previsível que Agostinho tivesse estas fortes opiniões depois de ter pertencido a uma seita maniqueísta que idolatrava os astros, já dizia o ditado, “gato escaldado tem medo de água fria”, o que suponho ser bastante compreensível. Já São Tomás de Aquino e Santo Alberto Magno são seus entusiastas e tentam redimi-la como Ciência cristã da mesma forma que fizeram com Platão e Aristóteles. Apesar destes dois doutores da Igreja estarem abertos à possibilidade e a tentarem harmonizar suas implicações, o Catecismo atualmente adotado pela Igreja Católica cria uma barreira institucional.
Já no meio evangélico, logo após a Reforma, Filipe Melâncton, colaborador de Lutero e principal líder do luteranismo após a morte dele, institui-a como ciência nas Academias luteranas e chegou a imprimir uma versão parafraseada do livro Tetrabiblos do astrólogo Ptolomeu em 1554. A mentalidade protestante não tem nenhum problema em lidar com a máxima soberania de Deus sem reservas, o ensino do “livre arbítrio” sempre fora rebatido por Lutero e seus seguidores, culminando na sua obra “Nascido Escravo” contra o humanista Erasmo de Roterdão; desta forma, a vontade não era tida como dogmaticamente livre, e sim como escrava do pecado, apenas Deus tinha o poder real de libertá-la pela sua graça dando fé ao indivíduo que de antemão escolheu segundo sua vontade boa, perfeita e agradável; nunca tendo Deus, nem por um único momento, perdido sua soberania e controle sobre a História. Com o crescimento das doutrinas da salvação arminianas e do semipelagianismo nas Américas, tal ideia se tornou inconcebível para os protestantes e suas inúmeras ramificações até os dias de hoje, sendo finalmente taxada como superstição ao lado da feitiçaria e a necromancia.
Considero estas fontes, ainda que muito importantes e vindas de pessoas exímias, inferiores à inerrância da Sagrada Escritura, escrita por aqueles que conviveram com o Mestre dos Mestres e profetizaram sobre autoridade e influência direta do Espírito Santo.
Astrologia é pecado na Bíblia?
A Lei de Moisés parece trazer uma proibição ao povo judeu, principalmente porque em seu início a astrologia estava entrelaçada à idolatria dos povos ao redor de Israel (Deuteronômio 18:9-11), estas civilizações tratavam os planetas como deuses, pervertendo a sua posição de criatura. Moisés, logo após declarar esta proibição, profetizou sobre a autoridade do Messias que viria em Israel, havia a preocupação que as práticas divinatórias fizessem com que o povo não ouvisse a autoridade do Cristo quando ele viesse em carne (Deuteronômio 12-19; Hebreus 1:1-2).
“No dia em que o Senhor lhes falou do meio do fogo em Horebe, vocês não viram forma alguma. Portanto, tenham muito cuidado, para que não se corrompam e não façam para si um ídolo, […] para que, ao erguerem os olhos ao céu e virem o sol, a lua e as estrelas, todos os corpos celestes, vocês não se desviem e se prostrem diante deles, e prestem culto àquilo que o Senhor, o seu Deus, distribuiu a todos os povos debaixo do céu” – Deuteronômio 4:15-19
Este tipo de proibição no Antigo Testamento nunca impediu que os cristãos fizessem inúmeras coisas cotidianas também proibidas por Moisés, como ingerirem carne de porco (Levítico 11:1-7), por exemplo. Após a abolição da Lei de Moisés na Nova Aliança do sangue de Cristo (Efésios 2:13-22), Lei esta chamada de “ordenança anterior revogada, fraca e inútil” pelo escritor de Hebreus (7:18), além dos dois mandamentos do amor de Cristo, ficaram estabelecidas no Concílio de Jerusalém: a proibição da idolatria, da imoralidade sexual, da comida com sangue e carne sufocada aos não-judeus (Atos 15:19-21). O apóstolo Paulo reafirma sobre a idolatria: “Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21).
Um famoso texto de Isaías também é citado para condenar astrólogos, no mesmo tom idêntico da ira do juízo de Deus com fogo consumidor que aparece no livro para comedores de carne de porco (Isaías 66:15-17):
“Você confiou em sua impiedade e disse: ‘Ninguém me vê’. Sua sabedoria e conhecimento a enganam quando você diz a si mesma: ‘Somente eu, e mais ninguém além de mim’. A desgraça a alcançará e você não saberá como desfazê-la. Cairá sobre você um mal do qual você não poderá proteger-se com um resgate; uma catástrofe que você não pode prever cairá repentinamente sobre você. […] Todos os conselhos que você recebeu só a deixaram mais cansada! Deixe seus astrólogos se apresentarem, aqueles fitadores de estrelas que fazem predições de mês a mês, que eles a salvem daquilo que está vindo sobre você; sem dúvida eles são como sobras da colheita, o fogo os consumirá. Eles não podem nem mesmo salvar-se do poder das chamas. Aqui não existem brasas para aquecer ninguém; não há fogueira para sentar-se ao lado. Isso é tudo o que eles podem fazer por você, esses (países) com quem você se afadigou e com quem teve negócios excusos desde a infância. Cada um deles prossegue em seu erro; não há ninguém que possa salvá-la.” – Isaías 47:10-15
A Babilônia estava sendo julgada tanto pela sua idolatria quanto pelo seu orgulho, quando ela afirma ser um Império sábio segundo o seu próprio conhecimento. Este tom de prepotência precede a queda, o Pai é Deus que resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tiago 4:6), uma vez que Deus afirma que apenas o Reino de Deus, que está por vir, jamais passará (Daniel 2:44). Os astrólogos babilônicos estabeleceram uma relação de rebeldia ao verdadeiro Deus do céu e o Pai afirma que de maneira nenhuma eles escaparão do juízo da ira, independente dos seus artifícios e da arte do seu culto pagão. Este trecho é claramente Deus desafiando a rebeldia babilônica. Claro, condenar algo exclusivamente por sua origem ou amplo uso condenável anterior não passa de “falácia genética”. O teatro teve sua origem no culto pagão de Dionísio, mas foi muito útil na evangelização dos povos nativos das Américas quando redimido para o Deus Verdadeiro; ou o Natal, uma festividade originalmente destinada a celebrar o nascimento do pagão Sol Invictus, foi ressignificada pela Igreja no século III para comemorar o nascimento de Jesus Cristo; ou ainda, a hipnose clínica, que fazia parte dos cultos aos deuses egípcios e em 1997 passou a ser aceita como verdade científica a partir do psiquiatra Henry Szechtman; ou ainda, os filósofos pagãos e reencarnacionistas gregos que são usados como autoridade e fonte pelos cristãos patrísticos, doutores da Igreja. Aparentemente, toda mentira parece carregar nela, alguma verdade, é preciso estar disposto a decantá-la a partir da luz de Cristo.
A astrologia verdadeira, portanto, deve tratar os corpos celestes apenas como criaturas que são, dotados de linguagem simbólica matemática, não como deuses que devem ser cultuados, ou que de alguma forma são a causa do destino fatal das pessoas. Como qualquer ciência humana, ela está limitada aos enganos da natureza humana, e isto também serve para o seu aperfeiçoamento como ciência, uma vez que não é nenhuma revelação de seres espirituais, mas de homens do passado e do presente que a praticaram. Seus resultados estão subordinados ao conhecimento atual do estudante na arte, assim como seus símbolos também ao contexto histórico. É preciso reconhecer suas limitações e saber que Deus é o Senhor que envergonha os sábios, e que há segredos e mistérios escondidos que ele revela apenas aos seus profetas por sua inspiração para a sua glória (Isaías 44:24-25; Daniel 2:27,28).
A Escritura é clara na condenação da chamada “feitiçaria” e também da idolatria; em todas as listas neotestamentárias, estas práticas estão citadas como atos pecaminosos. Esta segunda questão, da idolatria, será melhor aprofundada no próximo tópico. Muitos afirmam que “astrologia” se enquadra em “feitiçaria”, mas isto é empregar a ela um significado que o texto não diz. Nem as traduções e nem os significados modernos são inspirados divinamente, e sim o seu texto em grego koiné original, por isto, precisamos encontrar o significado para este termo no grego e também buscar o que os eminentes dizem a respeito do seu significado. Feitiçaria vem do grego pharmakeía, pela definição de A. T. Robertson, seria o mesmo que “o uso de substâncias para alteração de consciência e para entrar em contato com espíritos”, como ocorre nas práticas animistas, por exemplo. Daí a semelhança desta palavra no grego com a palavra “farmácia”.
Os Corpos Celestes Como Sinais E Não Como agentes
“Disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”- Gênesis 1:14
Desta forma, fica evidente que o destino não pode ser provocado de nenhuma forma por uma criatura, podemos afirmar que nem sempre os planetas influenciam um corpo diretamente, salvo exceção que já conhecemos, como: a gravitação, as marés, o período de reprodução de alguns animais, a energia solar da fotossíntese das plantas, etc. Os planetas seriam como marcadores e medidas de tempo e sinais de arquetípicos quase-eternos, e dessa forma seriam usados como indicadores de alguma realidade terrena relacionada. Existe uma linha teológica que interpreta “sinais” apenas como referências de navegação, porém vemos nos relatos da Escritura que dois grandes eventos da humanidade foram e serão marcados por fenômenos astronômicos: o nascimento de Cristo (Mateus 2:1-2) marcado por uma conjunção muito brilhante e o Juízo Final, como disseram os profetas: “o sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que chegue o grandioso e temível Dia do Senhor” (Joel 2:31; Atos 2:20; Mateus 24:29). Em resumo, proponho uma lei natural, a lei da correspondência atribuída a Hermes Trismegisto do Egito: “o que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora“. Presume-se aqui que a realidade é ordenada por uma Força Inteligente que não tem parcial, mas total soberania e sem reservas.
“Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro. Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Destilai, ó céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça; abra-se a terra, e produza a salvação, e ao mesmo tempo frutifique a justiça; eu, o Senhor, as criei. Ai daquele que contende com o seu Criador! o caco entre outros cacos de barro! Porventura dirá o barro ao que o formou: Que fazes? ou a tua obra: Não tens mãos? Ai daquele que diz ao pai: Que é o que geras? E à mulher: Que dás tu à luz? Assim diz o Senhor, o Santo de Israel, aquele que o formou: Perguntai-me as coisas futuras; demandai-me acerca de meus filhos, e acerca da obra das minhas mãos. Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele [o salvador do cativeiro da Babilônia] edificará a minha cidade, e soltará os meus cativos, não por preço nem por presente, diz o Senhor dos Exércitos” – Isaías 45:5-13
Acerca do futuro
É verdade que conforme o conhecimento dos movimentos dos astros e de suas representações arquetípicas como sinais é acumulado, suas predições tendem a se tornar uma forma mais confiável de estipular possíveis acontecimentos, mas isto de nenhuma forma por si mesmo é blasfêmia contra o Criador, nas palavras de Cristo: “Quando vocês vêem uma nuvem se levantando no ocidente, logo dizem: ‘Vai chover’, e assim acontece. E quando sopra o vento sul, vocês dizem: ‘Vai fazer calor’, e assim ocorre.” (Lucas 12:54-55), logo, é possível predizer fenômenos fazendo o uso da lógica à partir do conhecimento de leis naturais e colecionando um histórico anterior deles, como já fazemos com a física e a meteorologia.
“Ouçam agora, vocês que dizem: ‘Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro’. Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: ‘Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo’. Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna” (Tiago 4:13-16).
Novamente, aparece aí a vanglória da Babilônia. O destino é apenas um grande “se Deus quiser”, hora ou outra este pode carregar outros significados causados por outras variáveis ainda desconhecidas pelo astrólogo. Vale salientar que até os processos materiais são causadas pela realidade espiritual, pois toda a realidade física além de ter sido criada pela Palavra do Filho de Deus, é sustenta pela palavra do Seu poder, uma vez que a realidade objetiva é fruto do seu decreto, de sua própria subjetivação (Hebreus 1:3), de forma que toda autonomia é ilusória, até os nossos fios de cabelo estão contados (Lucas 12:7) .
Conclusão final
Se apesar de todos estes argumentos, seu coração e sua consciência ainda permanecem inseguros sobre isto: mantenha esta convicção firme, porque tudo que não provém de fé é pecado (Romanos 14:23). “Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” (Romanos 14:7-8).