Apesar da herança grega e babilônica em comum, a astrologia védica (jyotisha) é bastante diferente da astrologia moderna ocidental. O aluno de astrologia védica deve estar aberto, antes de tudo, a reconsiderar suas bases e se desfazer de seus vícios obtidos em anos de estudos anteriores; se não, não será capaz de ter os resultados surpreendentes das predições hindus.
A principal diferença, sem dúvida, é o zodíaco sideral, que considera a verdadeira posição das constelações. As efemérides tropicais levam uma taxa de subtração (ayanamsha) para ficarem mais fieis às posições. Além dos doze signos, há o uso de mais 28 constelações (chamados de nakshatras) e mais outras inúmeras outras classificações.
O foco proposto pela astrologia tropical são, no geral, as análises de personalidade; já a védica, não se prende a isto; sendo esta, altamente preditiva com um sistema próprio de predições chamado Vimshottari Dasha, uma descoberta sem nenhum precedente na astrologia ocidental, capaz de entregar predições com datas e riqueza de detalhes. Há também uma maior ênfase na lua ao invés do sol na leitura de personalidade.
O planeta Marte ganha significados extras como indicadores de terrenos e em alguns casos, a mãe; há também o uso aprofundado dos nodos lunares, chamados de Rahu e Ketu na jyotisha, que tem papeis secundários e desprezíveis na astrologia ocidental. Além do mapa natal comum, fazem-se também o uso dos mapas divisionais (vargas). Estes mapas que são ainda mais dependentes da precisão do minuto de nascimento, podendo até chegar a diferenciar o destino de irmãos gêmeos.